À Cuiabá veio a Curadoria dessa edição: Jochen Volz (Alemanha), Gabi Ngcobo (África do Sul), Júlia Rebouças (Brasil), Lars Bang Larsen (Dinamarca) e Sofía Olascoaga (México), no que foi denominado "Dias de Estudo", uma iniciativa importantíssima de se deslocar previamente para pontos-chave de Brasil e mundo em busca de uma dimensão ativista, emblemática e (trans)formadora, para o que virá a ser essa 32ª Bienal – sem dúvida, a situação política vivida pelo Brasil vai sublimar a experiência dessa Bienal, em dimensões ainda inimagináveis.
Cuiabá – o centro geodésico, o ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico – foi escolhida por estar no coração desse maravilhoso bioma sempre em risco, sempre cobiçado, e ligado ao conhecimento milenar das civilizações aqui presentes.
Segue uma síntese do que foi esse marcante encontro, que com certeza ainda estar por gerar muitos trabalhos de nossos artistas-pesquisadores do ECCO, presentes a esse Dia de Estudo.
Parabéns à Curadoria da 32ª Bienal pelo fomento do diálogo e uma proposta tão viva.
Para saber mais sobre a 32ª Bienal:
http://www.bienal.org.br/evento.php?i=2365
Para saber mais sobre os Dias de Estudo da 32ª Bienal:
http://bienal.org.br/post.php?i=2356
O curador Jochen Volz destaca a Incerteza como viés dessa Bienal, e cita as Artes, como a Música, no seu quê de improviso, no poder das aberturas. |
Joca Terron embarca a plateia numa leitura de seu "Curva de rio sujo", parte de suas memórias inacabadas e absolutamente incertas, reverberando em nós. |
Bené Fonteles, em saudações ao coração do Brasil. Ele que viveu em, recebeu e se deu a Cuiabá. Sua performance fará parte dessa 32ª Bienal. |
Naine Terena nos lança um desafio. Quem calçaria esses chinelos? |
Plateia se identifica, se despe e se reveste. |
Vivências, recriações de experiências agora vêm à tona. Simples gestos revelam o que já sabíamos... "Quando terá sido o óbvio." |
A co-curadora Júlia Rebouças que deu voz e vez para que o debate ocorresse. |
Encerrando
o encontro, a presença marcante de Tetê Espíndola, para quem o bioma do Planalto Central nunca foi mistério, num diálogo de profundo respeito; arte e vida. |
Seguem mais momentos :
Ludmila Brandão, docente do ECCO, dá as boas-vindas a todos. |
Diversos povos e gerações reunidos num desejo de somar. |
Álvaro Tukano, a serenidade. |
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