quinta-feira, 19 de setembro de 2013

4º MusiCien reuniu bom público no IL


Palestras, debates com a platéia e concerto fizeram a programação do 4º MusiCien ser muito bem aproveitada pelo bom público presente aos dois dias do evento. 


Rita Domigues... o pós-minimalismo de Gilberto Mendes
Nelsindo de Moraes e a paisagem sonora... de Cuiabá e do seu mundo interior
Abordando a análise musical, Jone Luiz  e sua recente pesquisa "in progress"

Platéia interagiu com os palestrantes e enriqueceu muito o evento.

Ideias para muito além da sala de aula...
A riqueza da pesquisa etnomusicológica de
Roberto Victorio e os Bororos em Mato Grosso entusiasmaram o público.
Gilson Antunes demonstrando um dos procedimentos

das Gravuras de Willy Corrêa de Oliveira.

Os problemas da música pura e do idiomatismo... com Teresinha Prada




Os temas das palestras se ligaram ao concerto final

Trio Contemporâneo de Violões


Grupo Sextante: Rose Vic, Daniel Baier, Roberto Victorio.
... transeuntes transitamos...







Anais e CD contendo os artigos já estão disponíveis.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

4º MusiCien ... palestras de hoje

Roberto Victorio, Gilson Antunes e Teresinha Prada foram os palestrantes de hoje à tarde.
Público compareceu e debateu importantes questões da arte.
Roberto Victorio falou sobre sua experiência com os Bororo de Mato Grosso, etnomusicologia e composição.
 A cena musical brasileira foi lembrada por Gilson Antunes em sua palestra sobre recente produção de Willy Corrêa de Oliveira.
Teresinha Prada abordou questões sobre música idiomática.

Amanhã, 14 h, Rita Domingues, Nelsindo de Moraes e Jone Luiz da Costa farão suas participações no evento.
Às 19 horas concerto com o Trio Contemporâneo, Grupo Sextante e Gilson Antunes. Estreias de obras de Willy Corrêa de Oliveira e de compositores mato-grossenses.

Vejam as fotos de hoje à tarde











:

domingo, 15 de setembro de 2013

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Notícias UFMT ... 4º MusiCien

http://www.ufmt.br/ufmt/site/index.php/noticia/visualizar/12531/Cuiaba

UFMT realiza ciclo de palestras sobre Música e Ciência

Publicado em Notícias | 12/09/2013
 Na próxima terça-feira (17) tem início o 4º MusiCien, um ciclo de palestras que envolve música e ciência. O evento é organizado pelo Núcleo De Estudos de Composição e Interpretação da Música Contemporânea (Necimc) e acontece durante dois dias, no auditório do Instituto de Linguagens (IL), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) a partir das 14h.
Entre os convidados estão os professores da UFMT Jone Luís da Costa, Teresinha Prada, Roberto Victorio, Rita Domingues dos Santos, Nelsindo de Moraes, e o professor convidado Gilson Antunes, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Além da parte de pesquisa, haverá um concerto de encerramento com o Trio Contemporâneo de Violões, Grupo Sextante, o solista Gilson Antunes e a estreia de obras de Willy Corrêa de Oliveira.
 As inscrições são gratuitas e podem ser efetuadas pelo e-mail ciclomusicien@hotmail.com.
Programação
No dia 17 a programação começará às 14h, com o tema “Música ritual bororo e o mundo mítico sonoro: Kare e Paru – duas leituras em dois tempos”, com o professor Roberto Victorio (UFMT). Na sequência, a partir das 15h30, será abordada a “Invenção e citações nas gravuras para violão solo de Willy Corrêa de Oliveira”, com o professor Gilson Antunes (UFPB) e às 17h, “Questões sobre música pura e música idiomática”, com a professora Teresinha Prada (UFMT).
No dia 18 as palestras serão sobre “Matizes minimalistas em Gilberto Mendes”, às 14h, com a professora Rita de Cássia dos Santos (UFMT); “Composição Musical: os caminhos trilhados em instâncias”, às 15h30, com o professor Nelsindo de Moraes (UFMT); e “Dados preliminares da pesquisa: a análise musical na cultura contemporânea – uma abordagem crítica do fazer analítico atual e sua aplicabilidade”, às 17h, com o professor Jone Luís Conceição da Costa (UFMT).
O enceramento do 4º MusiCien, a partir das 19h, será marcado pela entrega dos anais do evento e por um concerto tendo Gilson Antunes como solista na
estreia de obras de Willy Corrêa de Oliveira e com a apresentação do
Trio Contemporâneo de Violões (Teresinha Prada, Roberto Victorio, Gilson Antunes)
& Grupo Sextante (Roberto Victorio, Rose Vic, Daniel Baier e Teresinha Prada),
estreando obras de compositores de Mato Grosso.
O evento é organizado com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (Capes), do MEC, do Mestrado em Estudos de Cultura Contemporânea (Ecco), e do projeto Artes no IL, da UFMT.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Dois premiados em Composição Musical pela Funarte/Bienal de Música do Rio estarão no 4º MusiCien

Os compositores Roberto Victorio e Nelsindo de Moraes foram contemplados em 2012 com o Prêmio de Composição pela FUNARTE, tendo agora  suas obras estreadas em outubro próximo no Rio de Janeiro, na Bienal de Música Brasileira Contemporânea, uma das mais renomadas mostras de música de concerto do país.
Os dois, mestre e discípulo, respectivamente, oriundos aqui da casa, departamento de Artes, curso de Música e Mestrado em Estudos de Cultura Contemporânea – ECCO/UFMT estarão presentes como palestrantes no 4º MusiCien e , como não poderia deixar de ser, terão aqui também novas obras suas estreadas no Concerto de Encerramento do evento.
Não percam!!

4º MusiCien
quando: 17 e 18 de setembro de 20123 - 14h00.
onde: Auditório do Instituto de Linguagens – 2º piso
inscrição gratuita: ciclomusicien@hotmail.com

Apoio:
CAPES
ECCO/UFMT
ARTES no IL
Realização:
NECIMC/CNPq - UFMT




domingo, 8 de setembro de 2013

Musicien... quarta edição

































Desenho de Herê Fonseca

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Memória do III MUSICIEN


https://www.facebook.com/events/241664092607230/

domingo, 1 de setembro de 2013

Cidade dos Outros no Projeto Artes no IL: uma semana de teatro e verdade


Após uma semana em cartaz (de 26 a 30 de agosto) na sala 06 do Instituto de Educação – gentilmente cedida para o Projeto Artes no IL – , a peça teatral Cidade dos Outros terminou sua participação. Um bom público compareceu ao espetáculo, atrás de qualidade em Arte, e a expectativa foi alcançada.
O texto, vencedor do Prêmio Mirian Muniz (Funarte), é de autoria de Juliana Capilé e em cena estão ela mesma e Tatiana Horevicht. Mas será que somente as duas atrizes estão em cena?

Uma máquina enorme ocupa quase toda a sala e a ação começa. Logo descobrimos que, mais que a máquina gigantesca,  enchem o espaço o tom de vozes e os gestos das personagens, que saem como uma flecha a nos atingir em cheio – tanto é assim que assistimos a várias pessoas na plateia gesticulando junto, respondendo ao texto, tamanha é a verdade de atuação das atrizes e a qualidade envolvente do diálogo, que torna personagens seres íntimos e muito reconhecidos de todos, em qualquer cidade do mundo.

A máquina, per si, engendra um movimento, mas é em vão. Move-se circularmente,
não sai do lugar – metáfora de vidas.

O texto de Capilé é tocante, sem concessão: incomoda. O reconhecimento do diálogo, com a situação gerada, é imediato e crescente, para quem tem olhos para ver, ouvidos para ouvir, a perceber o mal que pode significar ser e não-ser numa cidade. 

Ao non sense, ao absurdo, à crueza, soma-se a infantilidade das personagens – dois  despossuídos – que discordam,  mas amenizam suas rudezas para suportar melhor – juntos – o dia a dia.

A crença na sorte como única possibilidade de mudar suas vidas –  o dinheiro vindo assim fácil pela aposta no jogo.
À espera da mudança em seus destinos; passada com simplicidade em soluções, cheia de lugares-comuns, vidas rascunhadas apenas, com lampejos de discernimento – logo postos de lado, pois ameaçam o equilíbrio, revelariam o vazio de suas vidas.

Falas de gente anônima, receptores do desprezo social.
De invisíveis.
Crônica dos males e males crônicos.
Para que dividir se você pode se dar bem sozinho?

E o homem? Ser racional, “acima” das outras espécies?
O que faz? Escorraça-as – “um cavalo caiu no buraco”
Quem cuida? Quem o salva? – não vale a pena.

Mas tragédias são reconhecíveis, são comentadas,
Um caminhão passou por cima de um carro
Afinal “ele se safou” – espanto geral, de tanto espanto até entretém
E torce e retorce na mesma notícia

Inteligentemente, a única obra musical da peça é uma ciranda de roda,
como a nos dizer como éramos ingênuos quando pequeninos e
como nos tornamos cruéis e massificados pela roda viva do mundo adulto.
Sons vêm da esquizofonia do rádio de uma das personagens
A escutar qualquer coisa... vozes, noticiário, a hora do Brasil... tanto faz.
É preciso passar o tempo
E girar pelo espaço
Andar e chegar ao mesmo lugar.