sexta-feira, 25 de abril de 2014

OLIVER YATSUGAFU EM UM CONCERTO PRIMOROSO

 Concerto foi hoje  à tarde no auditório do Instituto de Linguagens (térreo).


Repertório: Bach (Partita nº 2) , Bosísio (Aboio e Dança Negra),
 Paganini (Capriccio nº 13) e Ysaÿe (Ballade). Bis: Adagio da Sonata nº 1 de Bach.


Oliver falou um pouco sobre as músicas do seu concerto, fornecendo dados históricos e estéticos muito importantes para informar a atenta plateia, que lotou o auditório do IL.

Oliver Yatsugafu é Doutor pela Universidade da Georgia, Estados Unidos.
Ingressou na UFMT em 2013 para atuar na Licenciatura e no Bacharelado em Música.

Foi uma bela performance de Oliver Yatsugafu, inspirando a todos os apreciadores e atuantes da música que compareceram ao seu concerto.


Prof. Dr. Oliver Yatsugafu - professor de Violino do Bacharelado em Música da UFMT.



Notícia na UFMT
 http://www.ufmt.br/ufmt/site/index.php/noticia/visualizar/15810/Cuiaba

... no blog do Tyrannus Melancholicus
http://www.tyrannusmelancholicus.com.br/cronicas/4100/paganini-baixou-no-oliver


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Grupo de Choro do Departamento de Artes

 Hoje é  Dia do Choro. 
A data de 23 de abril foi escolhida porque é o dia do nascimento de Pixinguinha.

Antecipando as comemorações, o Grupo de Choro do Departamento de Artes, dirigido pelo professor Mestre Eduardo Fiorussi, se apresentou na semana passada em frente ao IL.
Alunos de Música e comunidade participam desse projeto.

Em comemoração ao Dia do Choro, seguem aqui fotos da apresentação do Grupo no dia 16 de abril.
Aguardem: novas apresentações do Grupo serão aqui anunciadas.


















Concerto de Violino com Oliver Yatsugafu

Nesta sexta-feira, dia 25 de abril de 2014,
concerto de violino no Auditório (térreo) 
do Instituto de Linguagens, às 15h00, com
Oliver Yatsugafu, professor doutor 
da Graduação em Música - Licenciatura e Bacharelado em Violino
da Universidade Federal de Mato Grosso.


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Edino Krieger na UFMT... história, música e inspiração para inaugurar o ano de 2014.

 Nesta tarde, o Bacharelado em Música da UFMT recebeu o grande compositor Edino Krieger –  o mais importante compositor vivo do Brasil –, como bem destacou Roberto Victorio, na abertura da mesa de hoje.

  Edino começou lembrando o início das Bienais de Música Brasileira Contemporânea do Rio de Janeiro, fruto de ideias suas sobre como mostrar o que havia de mais recente na composição musical brasileira.

As Bienais acabaram ocorrendo nos anos 70, como herdeiras de um outro evento,  o Festival de Música da Guanabara, nos idos de 1969, idealizado por Edino e com o apoio de uma figura proeminente da política cultural: Gonzaga da Gama Filho. Graças a essa iniciativa, nomes como Almeida Prado despontaram no meio musical brasileiro e possibilitou inclusive sua ida a Paris.

Edino falou também sobre figuras históricas da Música Erudita Brasileira como Hans Joachim Koellreutter, Guerra-Peixe, Eunice Katunda, Claudio Santoro e Gilberto Mendes, e de nomes fundamentais da MPB como Vinícius de Moraes, com quem inclusive foi parceiro em um dos Festivais Internacionais da Canção.

O compositor comentou a questão das tendências musicais no Contemporâneo, de como o som se tornou um elemento proeminente, em certos momentos da história. Especificamente falou do fascínio ainda exercido nos compositores jovens pelo serialismo pós-Schoenberg, justamente pela quebra com o tradicional, uma certa atração pelo som.

Questionado sobre como é viver na Música profissionalmente, Krieger sentenciou que, apesar de todas as dificuldades – que não serão poucas – quando uma pessoa escolhe essa carreira nada a fará mudar de ideia.

A equipe local do SESC Arsenal (Jan Moura, Patrícia Andrade) e a do SESC Nacional (Thiago Sias) por meio do projeto SESC Sonora Brasil estiveram presentes à aula inaugural e foram oferecidos à numerosa plateia os Catálogos do projeto, com ricas informações sobre Edino Krieger e Tambores e Batuques. Também contamos com a presença dos músicos Fernando de Carli (Polyphonia) e de Ubiratã Rodrigues (Quarteto Belmonte).


CONCERTO
Amanhã 15/04/2014 - SESC Arsenal, 19h00, concerto inaugural do SESC Sonora Brasil, com o Quinteto Brasilia (Distrito Federal) e Raízes do Bolão (Amapá). Entrada franca; distribuição de convites uma hora antes do concerto no próprio SESC.


Veja fotos e leia mais sobre a aula inaugural na UFMT e o Sonora Brasil em:


  • Casa cheia na UFMT pra ver e ouvir o bravo Edino Krieger

http://www.tyrannusmelancholicus.com.br/noticias/4066/icone-da-musica-contemporanea-brasileira

 http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2014/04/13/interna_diversao_arte,422866/projeto-musical-sonora-brasil-inicia-circuito-2014-esta-semana.shtml

http://www.ufmt.br/ufmt/site/noticia/visualizar/15648/cuiaba

http://www.diario24horas.com.br/noticia/24397-festival-brasil-musical-2014-inicia-nesta-semana

http://www.jornalportonews.com.br/?pg=not%EDcia&id=4392

http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=449564

http://www.olhardireto.com.br/conceito/noticias/exibir.asp?noticia=Tambores_e_Batuques_Maior_projeto_de_circulacao_musical_do_Brasil_tera_abertura_em_Cuiaba&edt=9&id=4392

http://www.ebc.com.br/cultura/2014/04/projeto-musical-sonora-brasil-inicia-circuito-2014-esta-semana



sexta-feira, 4 de abril de 2014

DIA 14 DE ABRIL - COMPOSITOR EDINO KRIEGER VEM A CUIABÁ 14 horas AULA INAUGURAL

Local: Auditório do Instituto de Linguagens (térreo)
Dia: 14 de abril de 2014 (segunda-feira), 14:00 horas

No dia 14 de abril o consagrado compositor brasileiro Edino Kriger vem a Cuiabá pelo projeto SESC SONORA BRASIL, e em uma parceria com o Departamento de Artes fará a aula inaugural de 2014 do Bacharelado em Música.

Será uma mesa-redonda com Krieger e músicos convidados, entre os quais o professor de Etnomusicologia, Estética e Composição do curso de Música da UFMT Roberto Victorio.

Victorio inspirou-se nas Bienais de Música Brasileira Contemporânea do Rio de Janeiro – idealizadas por Krieger –  para realizar aqui em Cuiabá a nossa Bienal.

No dia seguinte, 15 de abril, será realizado um concerto no SESC ARSENAL com a presença do quinteto de sopros QUINTETO BRASÍLIA. Mais informações em breve.   

http://www.tyrannusmelancholicus.com.br/noticias/4034/ufmt-e-sesc-trazem-o-cara




Krieger (1928-)  já esteve em Cuiabá  em 2004  na
 I Bienal de Música Brasileira Contemporânea de Mato Grosso. 
EDINO KRIEGER

Nascido em Brusque, Santa Catarina, iniciou aos 7 anos estudos de violino com seu pai, Aldo Krieger.
No Rio de Janeiro, no Conservatório Brasileiro de Música, iniciou estudos de composição com H.J. Koellreutter, compositor e professor alemão chegado ao Brasil no período da 2.ª Guerra Mundial.
Em 1945 recebeu o Prêmio Música Viva por seu Trio de Sopros, passando então a integrar o Grupo Música Viva de compositores de vanguarda, ao lado de Koellreutter, Claudio Santoro, Guerra-Peixe e Eunice Catunda.
Em 1948 foi escolhido em concurso para estudar com Aaron Copland no Berkshire Music Center de Massachussets, Estados Unidos, onde assistiu também a aulas de Darius Milhaud. Em seguida estagiou por um ano na Juilliard School of Music de Nova York, na classe de composição de Peter Mennin. Estudou violino com William Nowinsky, assistente de Ivan Galamian, na Henry Street Settlement School of Music. Representou a Juilliard no Simpósio de Compositores dos Estados Unidos e Canadá.
Retornando ao Brasil em 1950, iniciou uma atividade permanente como produtor de programas musicais para a Rádio MEC, onde exerceu a função de Diretor Musical e organizou a Orquestra Sinfônica Nacional.
Em 1955 obteve o Prêmio Internacional da Paz do Festival de Varsóvia e o Prêmio da Fundação Rottelini de Roma. Como bolsista do Conselho Britânico, estudou em Londres durante um ano com Lennox Berkeley, da Royal Academy of Music.
Em 1959 obteve o primeiro prêmio no I Concurso Nacional de Composição instituído pelo Ministério da Educação.
Em 1961 obteve o Prêmio Nacional do Disco.
Em 1965-66 teve obras suas estreadas em Washington, Filadélfia e Caracas.
Em 1969 e 1970 organizou e dirigiu os Festivais de Música da Guanabara, dos quais se originaram, a partir de 1975, as Bienais de Música Brasileira Contemporânea.
Sua evolução estética parte do Impressionismo do Improviso para flauta (1944), para alcançar o Serialismo com o Trio de Sopros (1945). Em 1952 abandona o serialismo em favor de uma experimentação mais profunda das formas e linguagens tradicionais e da temática musical de caráter brasileiro.
Em 1965, com as Variações Elementares, inicia uma síntese de suas experiências anteriores, passando a utilizar recursos de vanguarda e tradicionais, juntamente com elementos absorvidos da cultura brasileira.
Dirigiu a Divisão de Música Clássica da Rádio Jornal do Brasil e exerceu a crítica musical no Jornal do Brasil.
Em 1976 assumiu a Direção Artística da FUNTERJ (Fundação de Teatros do Rio de Janeiro), e nessa função organizou a temporada de reabertura do Teatro Municipal e o Centro de Produções Teatrais de Inhaúma.
Em 1979 criou o Projeto Memória Musical Brasileira (PRO-MEMUS), junto ao Instituto Nacional de Arte da FUNARTE (Fundação Nacional de Arte), do Ministério da Cultura.
De 1981 a 1989 exerceu a Direção do Instituto Nacional de Música. Em 1989 assumiu a Presidência da FUNARTE. De 2003 a 2006 exerceu a Presidência da Fundação Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro.
Seu catálogo inclui obras para orquestra sinfônica e de câmara, oratórios, música de câmara, obras para coro e para vozes e instrumentos solistas, além de partituras incidentais para teatro e cinema.
Suas composições têm sido executadas com frequência no Brasil e no exterior, inclusive por orquestras do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Recife, Bahia, Belo Horizonte, Liége, Bruxelas, Paris, Londres, Munique, Buenos Aires, Córdoba, Nova York, Filadélfia, Washington, Colônia, Tóquio e outras.
Em 1994 recebeu o Prêmio Nacional da Música do Ministério da Cultura.
Foi eleito, em 1998, Presidente da Academia Brasileira de Música


Ouça obras de Edino Krieger:


quinta-feira, 3 de abril de 2014

Memórias Clandestinas de Maria Thereza Azevedo listado entre 50 filmes para se conhecer a ditadura de 1964



O site Outras Mídias elencou filmes nacionais e estrangeiros que já abordaram os chamados "Anos de Chumbo" no Brasil, entre os quais está o documentário Memórias Clandestinas de Maria Thereza Azevedo, professora do departamento de Artes e da pós-graduação em Estudos de Cultura Contemporânea da UFMT.

Maria Thereza Azevedo é professora de História da
Arte no Instituto de Linguagens da UFMT.


Alexina Crespo, da legendária organização Ligas Camponesas,
movimento social que lutou contra a exploração do trabalhador no campo,
durante as gravações do documentário de Maria Thereza.

Acesse aqui a lista completa:

http://outraspalavras.net/outrasmidias/destaque-outras-midias/50-filmes-para-conhecer-a-fundo-a-ditadura-de-1964/

Acesse o blog do documentário:
http://memoriasclandestinas.blogspot.com.br/