sexta-feira, 4 de abril de 2014

DIA 14 DE ABRIL - COMPOSITOR EDINO KRIEGER VEM A CUIABÁ 14 horas AULA INAUGURAL

Local: Auditório do Instituto de Linguagens (térreo)
Dia: 14 de abril de 2014 (segunda-feira), 14:00 horas

No dia 14 de abril o consagrado compositor brasileiro Edino Kriger vem a Cuiabá pelo projeto SESC SONORA BRASIL, e em uma parceria com o Departamento de Artes fará a aula inaugural de 2014 do Bacharelado em Música.

Será uma mesa-redonda com Krieger e músicos convidados, entre os quais o professor de Etnomusicologia, Estética e Composição do curso de Música da UFMT Roberto Victorio.

Victorio inspirou-se nas Bienais de Música Brasileira Contemporânea do Rio de Janeiro – idealizadas por Krieger –  para realizar aqui em Cuiabá a nossa Bienal.

No dia seguinte, 15 de abril, será realizado um concerto no SESC ARSENAL com a presença do quinteto de sopros QUINTETO BRASÍLIA. Mais informações em breve.   

http://www.tyrannusmelancholicus.com.br/noticias/4034/ufmt-e-sesc-trazem-o-cara




Krieger (1928-)  já esteve em Cuiabá  em 2004  na
 I Bienal de Música Brasileira Contemporânea de Mato Grosso. 
EDINO KRIEGER

Nascido em Brusque, Santa Catarina, iniciou aos 7 anos estudos de violino com seu pai, Aldo Krieger.
No Rio de Janeiro, no Conservatório Brasileiro de Música, iniciou estudos de composição com H.J. Koellreutter, compositor e professor alemão chegado ao Brasil no período da 2.ª Guerra Mundial.
Em 1945 recebeu o Prêmio Música Viva por seu Trio de Sopros, passando então a integrar o Grupo Música Viva de compositores de vanguarda, ao lado de Koellreutter, Claudio Santoro, Guerra-Peixe e Eunice Catunda.
Em 1948 foi escolhido em concurso para estudar com Aaron Copland no Berkshire Music Center de Massachussets, Estados Unidos, onde assistiu também a aulas de Darius Milhaud. Em seguida estagiou por um ano na Juilliard School of Music de Nova York, na classe de composição de Peter Mennin. Estudou violino com William Nowinsky, assistente de Ivan Galamian, na Henry Street Settlement School of Music. Representou a Juilliard no Simpósio de Compositores dos Estados Unidos e Canadá.
Retornando ao Brasil em 1950, iniciou uma atividade permanente como produtor de programas musicais para a Rádio MEC, onde exerceu a função de Diretor Musical e organizou a Orquestra Sinfônica Nacional.
Em 1955 obteve o Prêmio Internacional da Paz do Festival de Varsóvia e o Prêmio da Fundação Rottelini de Roma. Como bolsista do Conselho Britânico, estudou em Londres durante um ano com Lennox Berkeley, da Royal Academy of Music.
Em 1959 obteve o primeiro prêmio no I Concurso Nacional de Composição instituído pelo Ministério da Educação.
Em 1961 obteve o Prêmio Nacional do Disco.
Em 1965-66 teve obras suas estreadas em Washington, Filadélfia e Caracas.
Em 1969 e 1970 organizou e dirigiu os Festivais de Música da Guanabara, dos quais se originaram, a partir de 1975, as Bienais de Música Brasileira Contemporânea.
Sua evolução estética parte do Impressionismo do Improviso para flauta (1944), para alcançar o Serialismo com o Trio de Sopros (1945). Em 1952 abandona o serialismo em favor de uma experimentação mais profunda das formas e linguagens tradicionais e da temática musical de caráter brasileiro.
Em 1965, com as Variações Elementares, inicia uma síntese de suas experiências anteriores, passando a utilizar recursos de vanguarda e tradicionais, juntamente com elementos absorvidos da cultura brasileira.
Dirigiu a Divisão de Música Clássica da Rádio Jornal do Brasil e exerceu a crítica musical no Jornal do Brasil.
Em 1976 assumiu a Direção Artística da FUNTERJ (Fundação de Teatros do Rio de Janeiro), e nessa função organizou a temporada de reabertura do Teatro Municipal e o Centro de Produções Teatrais de Inhaúma.
Em 1979 criou o Projeto Memória Musical Brasileira (PRO-MEMUS), junto ao Instituto Nacional de Arte da FUNARTE (Fundação Nacional de Arte), do Ministério da Cultura.
De 1981 a 1989 exerceu a Direção do Instituto Nacional de Música. Em 1989 assumiu a Presidência da FUNARTE. De 2003 a 2006 exerceu a Presidência da Fundação Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro.
Seu catálogo inclui obras para orquestra sinfônica e de câmara, oratórios, música de câmara, obras para coro e para vozes e instrumentos solistas, além de partituras incidentais para teatro e cinema.
Suas composições têm sido executadas com frequência no Brasil e no exterior, inclusive por orquestras do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Recife, Bahia, Belo Horizonte, Liége, Bruxelas, Paris, Londres, Munique, Buenos Aires, Córdoba, Nova York, Filadélfia, Washington, Colônia, Tóquio e outras.
Em 1994 recebeu o Prêmio Nacional da Música do Ministério da Cultura.
Foi eleito, em 1998, Presidente da Academia Brasileira de Música


Ouça obras de Edino Krieger:


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