terça-feira, 27 de agosto de 2013

CIDADE DOS OUTROS - FRAGMENTOS DE UM TEXTO - DE WALDIR BERTULIO

Trabalham sem medo o rompimento de paradigmas que encarceram e pasteurizam a arte como coisas dadas a priori.

Ousam a difícil função pedagógica de propor ao espectador que opine e se manifeste, mesmo que tardiamente, pois o endereço é o outro, a outra, como objeto de diálogo reflexivo permanente

Em Cidade dos Outros, a máquina de devorar gente, a existência humana, em personagens sem nome e perspectiva anômica de grupos sociais estão implícitos na mobilidade dos territórios físicos e subjetivos da elaboração cênica.

Desconstruindo, desterritorializando, enfrentando endeusamento do mercado e de produção da miséria humana, onde os personagens podem nunca se encontrar.

Existem muitas Cidades dos Outros em uma só.

Juliana Capilé utiliza fatos cotidianos da sua memória de vida para expressar as contradições, o conflito como uma grande forquilha espelhada na máquina em uma encruzilhada.


Fragmentos de um especial de Waldir Bertúlio para o Diário de Cuiabá.

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